sábado, 21 de maio de 2011

dia 18 de Maio dia da luta antimanicomial


A comemoração dos 50 anos da publicação do livro “A História da Loucura na Idade Clássica”, de autoria do filósofo francês Paul-Michel Foucault (1926-1984) foi tema do desfile do “18 de maio-Dia Nacional de Luta Antimanicomial”. A manifestação, promovida pelo Fórum Mineiro de Saúde Mental, reuniu na Praça Sete cerca de 4.000 pessoas que seguiram em passeata pelas principais ruas e avenidas de Belo Horizonte.

O Conselho Regional de Psicologia – Minas Gerais (CRP-MG) participa e apoia o evento, juntamente com o Conselho Federal de Psicologia (CFP), desde 1988. Também são parceiros dessa luta o Sindicato dos Psicólogos de Minas Gerais, da Secretaria Municipal de Saúde de Belo Horizonte, do Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais, do Centro Universitário Newton Paiva, do vereador Arnaldo Godoy e do deputado estadual Rogério Correia.

A Escola de Samba, “Liberdade Ainda que Tam, Tam”, a 14 anos consecutivos conduz os participantes pelas ruas. Em 2011, mais de 20 caravanas de vários municípios mineiros prestigiaram a festa ao som do samba enredo “Sou o Rei da Loucura” de Juliano da Silva, usuário do Cersam Leste e do Centro de Convivência Arthur Bispo do Rosário.

Participaram do desfile os pacientes dos Centros de Referência em Saúde Mental de Belo Horizonte e outras cidades do interior de Minas Gerais. Além de usuários, psicólogos, médicos, enfermeiros e universitários e profissionais de áreas relacionadas ao tema acompanharam a passeata.

Militante da luta pela reforma psiquiátrica desde 2007, o estudante dês Psicologia, Bernardo Dolabella Melo, acredito que a passeata seja imprescindível na batalha pela cidadania e por direitos aos portadores de sofrimento mental. “O desfile é um lugar sem rótulos, uma mistura de papéis e isso é muito importante para os avanços na causa da Saúde Mental”, observa.

Para a conselheira do Conselho Municipal de Saúde, Claudete Liz de Almeida, o trabalho dos Cersam´s também é imprescindível nessa luta pela saúde. “Conscientizar a população para o respeito aos usuários dos serviços de saúde mental é um passo importante para conseguirmos eliminar os hospitais psiquiátricos que ainda existem”, afirma.

(retirado do site http://www.crp04.org.br/GeraConteudo.asp?materiaID=1897)


Confira : http://www.crp04.org.br

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